Link para download, clicar na capa.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Antologia Fénix III - download
Etiquetas:
anthology,
Antologia,
castelhano,
Fantasia,
Fantástico nacional,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Halloween,
Paraliteratura,
postuguês,
Rui Ramos,
science fiction
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
A contra-capa da autoria de Rui Ramos
Etiquetas:
anthology,
Antologia,
castelhano,
Fantasia,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Halloween,
postuguês,
Rui Ramos,
science fiction
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Autores seleccionados para publicarem na antologia Fénix de Natal

Os autores selecionados para publicarem na antologia Fénix de Natal são:
Nuno Almeida
Rui Bastos
Luís Corujo
Ricardo Dias
Carlos Alberto Espergueiro
Vitor Frazão
Daniel Libonati Gomes
Álvaro de Sousa Holstein
Francesc Barrio Julio
Samir Karimo
Marcelina Gama Leandro
Joel Lima
Carol Louve
Ana Luiz
Gabriel Martins
Gabriel Martins
Manuel Mendonça
Inês Montenegro
Carina Portugal
Rui Ramos
João Rogaciano
Alexandra Rolo
Carlos Silva
Anton Stark
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Capa da Antologia Fénix de Natal
A capa da antologia de Natal da autoria do Rui Ramos e não esquecer que as submissões terminam hoje.
Etiquetas:
Antologia,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
Fantástico,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Ilustração,
Natal,
Paraliteratura,
Rui Ramos,
science fiction
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Antologia de Natal - Submissões
Antologia Fénix 3 (Natal) e o que se pretende é um conto inédito, em
português, castelhano ou galego, tendo como tema o Natal e que pode ser
de fantasia, ficção científica, horror ou terror e que não deverá
ultrapassar as 650 palavras (damos uma ligeira margem de tolerância),
podendo ser bem mais curto, em prosa ou poesia e que nos deve ser
enviado até dia 5 Dezembro, para poder estar cá fora no dia 15 Dezembro, em ebook
e que terá depois uma versão em papel por subscrição.
Os contos devem ser mandados para ez.fenix@gmail.com ou através de mensagem no FB da Fénix.
Os contos devem ser mandados para ez.fenix@gmail.com ou através de mensagem no FB da Fénix.
Etiquetas:
Antologia,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
Fantástico,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Ilustração,
Natal,
Paraliteratura,
science fiction,
Submissões
Ilustração antologia de Natal
Etiquetas:
Antologia,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
Fantástico,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Ilustração,
Natal,
Paraliteratura,
Rui Ramos,
science fiction
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
A capa
Link para download, clicar na capa.
Etiquetas:
anthology,
Antologia,
castelhano,
Fantasia,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Halloween,
postuguês,
Rui Alex,
science fiction
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Ilustração da Antologia Fénix nº 2
Etiquetas:
anthology,
Antologia,
castelhano,
Fantasia,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Halloween,
postuguês,
Rui Alex,
science fiction
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Antologias Fénix - Dia das Bruxas e Natal
Antologias Fénix
Antologia Fénix 2 (antologia relâmpago de mini-contos do Dia das Bruxas, vulgo halloween) e o que se pretende é um conto inédito, em português, castelhano ou galego, tendo como tema o halloween e que pode ser de fantasia, ficção científica, horror ou terror e que não deverá ultrapassar as 650 palavras (damos uma ligeira margem de tolerância), podendo ser bem mais curto, em prosa ou poesia e que nos deve ser enviado até dia 25 de Outubro, para poder estar cá fora na noite de 31 de Outubro para 1 Novembro, em ebook e que terá depois uma versão em papel por subscrição
e
Antologia Fénix 3 (Natal) e o que se pretende é um conto inédito, em português, castelhano ou galego, tendo como tema o Natal e que pode ser de fantasia, ficção científica, horror ou terror e que não deverá ultrapassar as 650 palavras (damos uma ligeira margem de tolerância), podendo ser bem mais curto, em prosa ou poesia e que nos deve ser enviado até dia 5 Dezembro, para poder estar cá fora no dia 15 Dezembro, em ebook e que terá depois uma versão em papel por subscrição.
Os contos devem ser mandados para ez.fenix@gmail.com ou através de mensagem no FB da Fénix.
Etiquetas:
Antologia,
Dia das Bruxas,
Fantasia,
Fantástico,
fantasy,
Fénix,
Ficção Científica,
Halloween,
Horror,
Natal,
Portugal,
science fiction,
Terror
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 9)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
Portugal,
science fiction,
vídeo
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 8)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
Portugal,
science fiction,
vídeo
terça-feira, 11 de junho de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 7)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
Portugal,
science fiction,
vídeo
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 6)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
Portugal,
science fiction,
vídeo
segunda-feira, 13 de maio de 2013
O Fantástico no Feminino - update
Há cerca de um ano, lançámos este desafio:
O Fantástico no Feminino
O entusiasmo era grande, já que o tema estava a ser debatido um pouco por todo o lado e queríamos dar maior visibilidade ao feminino (autoras e personagens) nesta edição. Garantimos logo à partida algumas contribuições fundamentais mas a dada altura as coisas começaram a esmorecer.
Acontece que o colectivo Fénix não é um monobloco estático. Sendo composto por seres humanos (quer dizer... eu tenho a certeza absoluta em relação à minha humanidade mas quanto aos outros não ponho as mãos no fogo) diferenciados, com as suas virtudes, defeitos e idiossincrasias, temos que levar em conta as respectivas esferas pessoais. São estas que, por vezes, fazem surgir areia em algumas engrenagens e dificultam sobremaneira o avanço de projectos.
Mas o factor humanidade, que abre a porta à aparição de problemas vários, atrasos, desistências, etc., é também a nossa maior força: o todo mantém-se maior do que as partes e continua forte mesmo que a sua composição se altere - porque o resto da estrutura se esforça, desdobra e transcende para levar a cabo o que foi projectado.
É exactamente isso que acontece agora.
Quem nos acompanha desde o início sabe que foram surgindo alterações ao Colectivo Fénix, quer por saída de membros quer por entradas temporárias para um só projecto. Mas o colectivo, esse, mantém-se enquanto 'criatura viva' que se metamorfoseia para passar a outra fase evolucionária.
Tenho pois o prazer de relançar o repto das submissões à próxima edição Fénix Fanzine - o Fantástico no Feminino. Queremos contos em que o género faça a diferença.
Heroínas? Tragam-nas.
Vilãs? Façam-nos temê-las.
Agents Provocateurs? Exponham-nas.
E se @ voss@ protagonista ostenta um crachat LGBT içaremos na nave-Fénix a bandeira arco-íris.
Têm até 30/06/2013 para nos mostrar o que valem! O endereço de email para submissões e pedidos de esclarecimento mantém-se.
Àquel@es que enviarem textos: obrigada por quererem embarcar nesta aventura.
Àquel@s que forem seleccionad@s para esta edição: prometo-vos que vão ficar em boa companhia.
Ad Astra!
O Fantástico no Feminino
O entusiasmo era grande, já que o tema estava a ser debatido um pouco por todo o lado e queríamos dar maior visibilidade ao feminino (autoras e personagens) nesta edição. Garantimos logo à partida algumas contribuições fundamentais mas a dada altura as coisas começaram a esmorecer.
Acontece que o colectivo Fénix não é um monobloco estático. Sendo composto por seres humanos (quer dizer... eu tenho a certeza absoluta em relação à minha humanidade mas quanto aos outros não ponho as mãos no fogo) diferenciados, com as suas virtudes, defeitos e idiossincrasias, temos que levar em conta as respectivas esferas pessoais. São estas que, por vezes, fazem surgir areia em algumas engrenagens e dificultam sobremaneira o avanço de projectos.
Mas o factor humanidade, que abre a porta à aparição de problemas vários, atrasos, desistências, etc., é também a nossa maior força: o todo mantém-se maior do que as partes e continua forte mesmo que a sua composição se altere - porque o resto da estrutura se esforça, desdobra e transcende para levar a cabo o que foi projectado.
É exactamente isso que acontece agora.
Quem nos acompanha desde o início sabe que foram surgindo alterações ao Colectivo Fénix, quer por saída de membros quer por entradas temporárias para um só projecto. Mas o colectivo, esse, mantém-se enquanto 'criatura viva' que se metamorfoseia para passar a outra fase evolucionária.
Tenho pois o prazer de relançar o repto das submissões à próxima edição Fénix Fanzine - o Fantástico no Feminino. Queremos contos em que o género faça a diferença.
Heroínas? Tragam-nas.
Vilãs? Façam-nos temê-las.
Agents Provocateurs? Exponham-nas.
E se @ voss@ protagonista ostenta um crachat LGBT içaremos na nave-Fénix a bandeira arco-íris.
Têm até 30/06/2013 para nos mostrar o que valem! O endereço de email para submissões e pedidos de esclarecimento mantém-se.
Àquel@es que enviarem textos: obrigada por quererem embarcar nesta aventura.
Àquel@s que forem seleccionad@s para esta edição: prometo-vos que vão ficar em boa companhia.
Ad Astra!
Etiquetas:
#3,
call to papers,
feminino,
Fénix,
Fénix #3,
Submissões,
update
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 5)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
Portugal,
science fiction,
vídeo
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Opinião Crítica - Fénix 2 (2)

Uma opinião sobre a Fénix nº 2, desta vez pela Ana C. Nunes no blog Floresta de Livros.
Em suma, este segundo número da fanzine Fénix tem uma selecção bastante curiosa de contos, sendo que os que mais gostei foram: "A Escuridão" de André Carneiro, "O Estranho Caso do Livro sem Palavras" de A.C. Silva, "Mundos em Mundos de Vitor Frazão e "Pulsação" de Inês Montenegro".
terça-feira, 30 de abril de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 4)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
Portugal,
science fiction,
vídeo
sábado, 27 de abril de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 3 - 1 e 2)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
science fiction,
vídeo
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 2)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
science fiction,
vídeo
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Apresentação do nº 2 do fanzine Fénix (excerto 1)
Etiquetas:
apresentação,
Biblioteca Almeida Garrett,
ciéncia ficcion,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
Porto,
science fiction,
vídeo
domingo, 14 de abril de 2013
Antologia Fénix de Ficção Cíentifica e Fantasia - Volume 1
Antologia Fénix de Ficção Científica e Fantasia - Volume 1
em formato digital (pdf, epub, mobi) para download gratuito.
Capa de Ana C. Silva
Esta Antologia é constituída por mini contos dentro do tema Livros que se estende para lá dos existentes na Fénix Fanzine nº 2. Feito o convite a vários autores, estes corresponderam às expectativas e o produto que vos apresentamos hoje é o resultado disso. Esperamos que tenham boas leituras.
Autores:
Álvaro de Sousa Holstein • Ana C. Nunes • Ana Cristina Luz • Ana Ferreira • Carlos Alberto Espergueiro • Carlos Coelho de Faria • Carlos Silva • Diana Sousa • Inês Montenegro • João Rogaciano • João Ventura • Joel Puga • Jorge Candeias • Jorge Palinhos • José Manuel Morais • Luís Corujo • Manuel Mendonça • Marcelina Gama Leandro • Raquel da Cal • Regina Catarino • Ricardo Dias • Rui Leite • Sara Farinha • Vitor Frazão
Download epub e mobi.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Apresentação da Fénix 2
No passado dia 7 de Abril realizamos o evento de lançamento da Fénix Fanizne nº 2 no auditório da Biblioteca Almeida Garrett na cidade do Porto.
Tivemos uma apresentação sobre história das fanzines e revistas portuguesas por Álvaro de Sousa Holstein, seguindo-se a apresentação do projecto, onde estiveram presentes um número significativo de autores, Ana C. Silva, Ana C. Nunes, Inês Montenegro e Vitor Frazão, aos quais se juntaram mais tarde o Ricardo Dias e o Rui Ramos.
Para além dos habituais autógrafos, houve também uma sessão de desenhos, onde vários autores/artistas estiveram a corresponder aos pedidos dos presentes.
Mesa de autores.
Sessão de autógrafos.
Um obrigada a todos.
sábado, 6 de abril de 2013
Lançamento na Biblioteca Almeida Garrett
sexta-feira, 5 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
Divulgação - Rui Ramos

Marcelina G. Leandro: Será que nos queres falar um pouco de ti?
Rui Ramos: Nascido e criado no Porto fui para o curso de Geologia para conhecer e explorar o mundo e assim poder ser um melhor contador de histórias. Comecei por dedicar-me à banda desenhada, com breves passagens pela escrita de contos e micro-contos, até que em 2009, descobri a minha vocação como narrador oral. Actualmente, é a minha principal actividade e tem sido uma aventura bastante realizadora.
MGL: Na Fénix participaste com uma banda desenhada e é essa a área onde te vemos mais frequentemente, onde é que podemos ver mais trabalhos teus? E em que áreas?
2009. Os Murmúrios serviram ainda de inspiração a uma nova geração de autores nacionais e deram novo fôlego à edição de autor.
Depois dos Murmúrios, a equipa que juntei realizou uma outra BD sobre uma nova personagem criada por mim: o Voyager, turista com o poder de viagem pelo multiverso. Este novo projecto de BD depressa alcançou uma dimensão multimédia, expandindo-se para o Twitter, tornando-se um dos primeiros exemplos de twittirização de histórias na língua portuguesa (o acontecimento foi notícia de jornal!)
RR: Confesso, que há um ano que não faço a menor ideia do estado da banda desenhada em Portugal. Depois do lançamento do Voyager, em 2011 tive que me dedicar a sério à tese de doutoramento para a terminar de vez e fui obrigado a afastar-me.
Nessa altura, a BD nacional estava a viver um novo fôlego, com muitos autores novos a verem os seus trabalhos editados quer em fanzines quer em álbuns de editoras comerciais como a Asa, Tinta da China. Para não falar dos autores nacionais que começaram a trabalhar para editoras estrangeiras francesas e americanas como a mítica MARVEL.
Em 2007 quando perguntei a um autor como estava o mercado nacional, ele disse-me que só ele estava a ser editado. Em 2011/2012, obras portuguesas estavam a ser traduzidas para inglês e em vias de serem adaptadas para o cinema, estou a falar como é óbvio do Dog Mendonça e o Pizza Boy, o grande fenómeno da BD nacional. Foram tempos muito bons em que era fácil acreditar que tudo era possível.
Actualmente, com o papão da crise acredito que as coisas estejam piores outra vez mas não posso precisar.
Se é fácil entrar para o fandom? Para mim foi, bastou apanhar um autocarro do Porto para Beja com um caderno de esboços na mochila, mostrá-lo à única pessoa que encontrei no Festival de BD e descobrir para meu grande espanto que estava a falar com o director do evento. Ficamos logo grandes amigos, abriu-me muitas portas e apresentou-me a várias pessoas do meio. Em suma, para entrar no fandom, basta ir aos festivais e falar simplesmente com as pessoas, descobrimos com prazer que estamos na presença de editores, autores, lojistas, fãs, etc. Eu frequento estes festivais mais pelas pessoas que encontro do que propriamente pela Banda Desenhada que acaba por ser secundária para mim.
Existem vários concursos de Banda Desenhada nacionais e internacionais, basta estar atento ao blogue do Geraldes Lino (um dos maiores divulgadores de BD cá em Portugal). Antigamente o site da Bedeteca de Lisboa era outra boa fonte de informação, mas o site anda meio parado desde 2011.
MGL: Foste um dos organizadores dos "Murmúrios" por isso organizar um projecto desse género é-te familiar. Que memórias guardas? Já pensaste em voltar a organizar um projecto do género?
RR: Foi uma experiência bastante boa para mim porque me ajudou a saber trabalhar em equipa. Nunca gostei de trabalhos de equipa, confesso, mas depois dos Murmúrios aprendi o seu valor e a potenciar o melhor que cada um tinha para oferecer para o projecto.
Éramos 8 pessoas bastante diferentes, distribuídas pelo país, de Braga a Faro. Não nos conhecíamos. Há membros da equipa que nunca se viram e mesmo assim conseguimos realizar duas BDs distintas.
Funcionámos por email. Perdemos muitas horas nos chats a trocar ideias e a enviar esboços, cada um a adicionar o seu contributo. Foram muitas madrugadas em claro. Vi o sol a nascer várias vezes pelo canto do olho enquanto estava a trabalhar à frente do PC, adormeci umas tantas com a cabeça em cima da tablet, para não falar das visões estranhas que nos aparecem quando entramos naquele limbo entre o sonho e o estar acordado. Bastante inspirador diga-se.
Nem sempre foi fácil lidar com as nossas diferenças de opinião, mas com muita calma, bom senso e diplomacia as coisas resolveram-se. Foi uma honra ter feito parte desta equipa de talentosos.
Quanto a novos projectos, está em aberto a possibilidade de continuar a saga do Voyager, mas passado um ano, sem estar ligado à BD está a custar-me um pouco ter a vontade de regressar.
De momento, estou mais interessado em criar projectos para a narração oral e aí, as ideias não faltam.
MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar aqui algum contacto?
RR: Aproveito para agradecer o convite para participar nesta edição da Fénix, tive pena de não ter podido fazer um conto novo mas na altura que me pediram uma BD tinha a tese de doutoramento ao pescoço e um prazo apertado para cumprir. Foi o que se pode arranjar.
Agradecimentos feitos, resta-me promover a arte da narração oral que está a crescer em Portugal, novos talentos à espera de serem descobertos e com eventos espalhados um pouco por todo o país. É uma arte e profissão que merecem toda a divulgação, porque antes de se saber escrever ou desenhar, as histórias já eram contadas com o recurso à expressão corporal, vocal e facial.
Existem alguns festivais a ter em atenção. Este ano, o Porto volta a receber o seu festival internacional e em Lisboa será a segunda edição da Terra Incógnita.
Estejam atentos à minha página no Facebook, onde irei actualizando mais informações destes e outros eventos na área da narração oral:
http://www.facebook.com/obaudo.contador
Etiquetas:
Autor,
BD,
Divulgação,
Fénix #2,
Rui Ramos
segunda-feira, 1 de abril de 2013
ESFS - Nomeações 2013

É com prazer que anunciamos que a Fénix Fanzine foi nomeada pela European Science Fiction Society na categoria de Best Fanzine.
Os nossos parabéns pela nomeação da ISF para Best Magazine.
Best Fanzine
GAZETA SF (Romania): Simple said, for the enormous number of newcomers published: http://fanzin.clubsf.ro/
Darker (Russia): http://darkermagazine.ru/
Géante rouge (France): http://www.galaxies-sf.com/geante_rouge/index_geante_rouge.php
Fandango (Ukraine)
Sborishte na trubaduri [Gathering of Troubadours] (Bulgaria): http://trubadurs.com
Jasubeg en Jered (Slovenia): http://drugotnost.si/index.php/magazin-jej/zadnji-letnik-jasubeg-en-jered/134-jashubeg-en-jered-english-version-of-26-number
Fénix (Portugal): http://fenix-fanzine.blogspot.pt/
quinta-feira, 28 de março de 2013
Lançamento da Fénix
No próximo dia 7 de Abril, pelas 16 h, será apresentado o
nº 2 da Fénix fanzine, no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett,
situado nos jardins do Palácio de Cristal no Porto.
A entrada faz-se pela
Rua de Entrequintas, nº 268,
onde teremos os autores e outros convidados a falar sobre
a ficção científica e fantasia em Portugal
e o papel dos fanzines,
para além da habitual sessão de autógrafos.
A entrada faz-se pela
Rua de Entrequintas, nº 268,
onde teremos os autores e outros convidados a falar sobre
a ficção científica e fantasia em Portugal
e o papel dos fanzines,
para além da habitual sessão de autógrafos.
Etiquetas:
Biblioteca,
Biblioteca Almeida Garrett,
Câmara Municipal do Porto,
CMP,
Fantasia,
fantasy,
Fanzine,
Fénix,
Ficção Científica,
lançamento,
Marcelina Gama Leandro,
Palácio de Cristal,
Porto,
science fiction
segunda-feira, 18 de março de 2013
Divulgação - Sara Farinha
Sara Farinha é autora do romance ‘Percepção, uma estranha realidade’ publicado pela Alfarroba, participou no terceiro e no quarto volumes da Antologia de Poesia Contemporânea ‘Entre o Sono e o Sonho’ da Chiado editora, publicou o conto ‘Dragões de Simir’ através do smashwords, é administradora do blogue ‘Sara Farinha’ e é co-autora do ‘Fantasy & Co.’ dedicado à publicação de contos de literatura fantástica.
Na Fénix número dois participa com um conto curto.
Marcelina G. Leandro: Será que nos queres falar um pouco de ti?
Sara Farinha: Sou uma jovem escritora, lisboeta de gema que adora ler, viajar, fotografar, ouvir música, cantar, assistir e criar histórias de todos os géneros e feitios, conviver com aqueles que partilham a minha vida e aprender. Não recuso um bom desafio, um convívio com amigos e não passo sem as minhas três muletas existenciais: café, chocolate e música.
MGL: Publicaste um livro "Percepção", como foi a tua experiência como autora publicada?
SF: A publicação de “Percepção” tem sido uma viagem importante. Com ela aprendi muitas coisas, formei ideias e opiniões que de outra forma não teria, e descobri que toda essa experiência facilitou muitas outras. Ponderei muito antes de dar esse passo. Fi-lo consciente de que se estiver disposta a trabalhar, a aprender com os erros, a arriscar, a ultrapassar a incerteza que a mudança nos traz, é possível transformar essa experiência em algo valioso. Fi-lo consciente de que a exposição exige uma responsabilidade acrescida e que era altura de assumi-la. Não tenho medo de assumir erros, nem de declarar que procuro, sempre, todos os dias, de forma consistente e dedicada, aprender com eles e progredir. Publicar “Percepção” foi a concretização de algo pelo qual trabalhei muito. Fazê-lo num país como o nosso, prova que nem todos os preconceitos são imutáveis, nem todos os esforços em vão. Prova que se estamos dispostos a ser sinceros, e a trabalhar por aquilo que mais desejamos, porque não?!
MGL: Pertences a equipa de Fantasy & Co. Como surgiu o convite? E como tem sido a experiência?
SF: Fui convidada a participar pelo colega Pedro Pereira, autor da saga “Apocalipse”, no início do projecto. Tem sido uma experiência muito gratificante pela comunicação que envolve com os colegas, pela oportunidade de dar a conhecer o nosso trabalho, pela possibilidade de escrever em novos formatos, temas e perseguir objectivos comuns. Tenho passado uns bons bocados a pesquisar e escrever sobre temáticas bastante sugestivas, o que me agrada muito, pois força-me a sair da minha zona de conforto e enfrentar a crítica. Juntando a isto o contacto com os colegas que vivem experiências semelhantes à minha, tornou esta experiência num projecto emocionante que, na minha opinião, tem muito para dar.

MGL: Quais os teus objectivos a longo prazo como escritora?
SF: Tenho vários objectivos e alguns planos também. O principal é continuar a escrever, uma paixão que abracei há muito tempo mas que precisa de ser orientada, e continuar a perseguir formas de melhorar. Mas o mais importante é experienciar esta viagem como nenhuma outra. Afinal, não se trata de ter sucesso, ou vencer, mas de viver com esta escolha que fiz da melhor forma possível.
MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar aqui algum contacto?
SF: Se é importante deve ser declarado, sublinhado e ressaltado. Por isso afirmo que é importante que apoiem projectos como o “Fénix Fanzine” que junta, e prova, o quanto um punhado de pessoas dedicadas pode fazer. Quanto aos meus contactos encontram-me por aqui http://sarinhafarinha.wordpress.com/ na maioria dos dias, senão podem enviar-me um email.
Na Fénix número dois participa com um conto curto.
Marcelina G. Leandro: Será que nos queres falar um pouco de ti?
Sara Farinha: Sou uma jovem escritora, lisboeta de gema que adora ler, viajar, fotografar, ouvir música, cantar, assistir e criar histórias de todos os géneros e feitios, conviver com aqueles que partilham a minha vida e aprender. Não recuso um bom desafio, um convívio com amigos e não passo sem as minhas três muletas existenciais: café, chocolate e música.
MGL: Publicaste um livro "Percepção", como foi a tua experiência como autora publicada?
SF: A publicação de “Percepção” tem sido uma viagem importante. Com ela aprendi muitas coisas, formei ideias e opiniões que de outra forma não teria, e descobri que toda essa experiência facilitou muitas outras. Ponderei muito antes de dar esse passo. Fi-lo consciente de que se estiver disposta a trabalhar, a aprender com os erros, a arriscar, a ultrapassar a incerteza que a mudança nos traz, é possível transformar essa experiência em algo valioso. Fi-lo consciente de que a exposição exige uma responsabilidade acrescida e que era altura de assumi-la. Não tenho medo de assumir erros, nem de declarar que procuro, sempre, todos os dias, de forma consistente e dedicada, aprender com eles e progredir. Publicar “Percepção” foi a concretização de algo pelo qual trabalhei muito. Fazê-lo num país como o nosso, prova que nem todos os preconceitos são imutáveis, nem todos os esforços em vão. Prova que se estamos dispostos a ser sinceros, e a trabalhar por aquilo que mais desejamos, porque não?!

SF: Fui convidada a participar pelo colega Pedro Pereira, autor da saga “Apocalipse”, no início do projecto. Tem sido uma experiência muito gratificante pela comunicação que envolve com os colegas, pela oportunidade de dar a conhecer o nosso trabalho, pela possibilidade de escrever em novos formatos, temas e perseguir objectivos comuns. Tenho passado uns bons bocados a pesquisar e escrever sobre temáticas bastante sugestivas, o que me agrada muito, pois força-me a sair da minha zona de conforto e enfrentar a crítica. Juntando a isto o contacto com os colegas que vivem experiências semelhantes à minha, tornou esta experiência num projecto emocionante que, na minha opinião, tem muito para dar.

MGL: Quais os teus objectivos a longo prazo como escritora?
SF: Tenho vários objectivos e alguns planos também. O principal é continuar a escrever, uma paixão que abracei há muito tempo mas que precisa de ser orientada, e continuar a perseguir formas de melhorar. Mas o mais importante é experienciar esta viagem como nenhuma outra. Afinal, não se trata de ter sucesso, ou vencer, mas de viver com esta escolha que fiz da melhor forma possível.
MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar aqui algum contacto?
SF: Se é importante deve ser declarado, sublinhado e ressaltado. Por isso afirmo que é importante que apoiem projectos como o “Fénix Fanzine” que junta, e prova, o quanto um punhado de pessoas dedicadas pode fazer. Quanto aos meus contactos encontram-me por aqui http://sarinhafarinha.wordpress.com/ na maioria dos dias, senão podem enviar-me um email.
sábado, 16 de março de 2013
Divulgação - Joel Puga

Joel Puga concluiu o curso de Engenharia de Sistemas e Informática em 2008 na Universidade do Minho. Os seus anos de formação foram passados entre os estudos, a leitura, o cinema e a escrita. Após um período de mais de dois anos como Bolseiro de Investigação, trabalha agora como programador. Para além de ter contribuído para vários artigos científicos, conta também com alguns contos publicados em fanzines e antologias.
Marcelina G. Leandro: Será que nos queres falar um pouco de ti?
Joel Puga: Nasci em Viana do Castelo no ano de 1983. Histórias fazem parte da minha vida desde que me consigo recordar. Em miúdo, os meus pais costumavam contar-me histórias todas as noites antes de dormir. Também aprendi a ler muito cedo, a minha mãe ensinou-me antes de eu ir para a escola primária, e, por influência do meu pai, comecei a procurar os livros de Dumas e Verne, entre outros. Recordo-me que, para meu desalento, a minha escola primária não tinha uma biblioteca, pelo que o meu pai me levava todos os meses à freguesia vizinha para ir buscar livros à biblioteca ambulante, que ainda não fazia paragem na nossa. Quando passei para o ciclo, tornei-me num verdadeiro rato de biblioteca. Provavelmente, passei mais tempo na biblioteca da escola que no recreio. A empregada conhecia-me tão bem que me deixava ficar lá fora das horas de serviço e trazer livros para casa por tempo indeterminado. Já na universidade, e embora eu tenha estudado em Braga, conheci, através de colegas, a loja Mundo Fantasma, no Porto, onde comprei os meus primeiros livros em inglês, que me abriu um novo mundo de leituras.
Também me recordo que em minha casa se via muito cinema. Acho que comecei a ver filmes antes de saber ler graças às dobragens dos canais espanhóis. Aliás, uma das minhas memórias mais antigas é ver, numa velha televisão a preto e branco, a versão de 1953 de “A Guerra dos Mundos”. Lembro-me, também, de ver, ainda muito novo, pelo menos alguns dos filmes das sagas “Star Wars” e “Indiana Jones”, para além de uma série de outros filmes de ficção científica, “spaghetti westerns” e umas quantas das inúmeras imitações de “Conan, o Bárbaro” que foram produzidas nos anos 80.
Todas estas influências exercitaram a minha imaginação, pelo que comecei a escrever também muito cedo. Lembro-me de, por mais de uma vez, ir para o meu quarto para, supostamente, fazer os trabalhos de casa, mas acabar por gastar esse tempo a escrever pequenas histórias. Também me lembro, já no ciclo, de escrever outras durante os momentos mortos das aulas. Mais tarde, comecei a escrever contos e até “revistas” a que só a família e os amigos mais chegados tinham acesso. Nesta altura, estas histórias eram, na sua maioria, fanfics (se bem que só soube que se chamavam assim muitos anos depois de as ter começado a escrever) com os nomes das personagens trocados. Só na universidade é que comecei a escrever com a intenção de publicar.

JP: As fanzines são um óptimo local para os autores mais jovens se apresentarem ao público e começarem a fazer nome. Por outro lado, as críticas que se recebem, quer dos editores, quer dos leitores, podem ajudá-los a desenvolver a escrita e a ganhar confiança. E, quem sabe, pode ser que um bom conto publicado numa fanzine atraia a atenção de um organizador de um projecto com mais visibilidade ou até de um editor.
MGL: Tens participado em diferentes antologias com contos, como tem sido a experiência?

MGL: Para além dos contos, estás a trabalhar em algum projecto maior? Quais os teus planos relativamente ao teu futuro literário a este nível?
JP: Tenho dois romances na gaveta que nunca de lá deverão sair, pois que não têm qualidade (nem efectiva, nem potencial) suficiente. Ando a escrever um terceiro, cuja primeira versão já se encontra terminada, mas que ainda precisa de ser muito trabalhado antes de eu achar que está pronto para ser enviado a uma editora.
Entretanto, descobri a grande quantidade de antologias que existem no Brasil dentro da literatura fantástica, alguns com temas sobre os quais sempre quis escrever, pelo que ando a trabalhar em alguns contos para lá.
Por fim, e embora a prosa, curta ou longa, seja o meio em que eu prefiro escrever, e que eu nunca abandonarei, gostaria de experimentar escrever para outros, principalmente BD e Curtas Metragens. Já ando com o olho em alguns projectos para os quais espero ter tempo de escrever.
MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar aqui algum contacto?
JP: Deixo apenas o url do meu blogue, journeysofthesorcerer.blogspot.pt/. Lá, podem encontrar ligações para as minhas contas do Facebook, Google+, Goodreadas, Twitter e email, assim como novidades sobre o meu trabalho de escrita e um ou outro parágrafo sobre coisas que gosto e me entusiasmam.
sexta-feira, 15 de março de 2013
Pumba! - Capas
Deixamos-vos aqui as capas das duas versões da pumba, assim como uma das páginas do suplemento humorístico. Espero que vos divirta.
Capa da Pumba! 1
Capa da Pumba! Ashcan
(c) Todos os desenhos dão da autoria de João Pedro
quinta-feira, 14 de março de 2013
Divulgação - Inês Montenegro

Inês Montenegro nasceu em Novembro de 1988, na cidade do Porto, Portugal, onde estuda actualmente. Licenciada em Direito, frequenta agora no curso de Línguas, Literaturas e Culturas, vertente Português/Inglês. Entre os seus hobbies encontra-se o gosto pela escrita e a ânsia da leitura, que abrange vários géneros, sendo, no entanto, indo as suas preferências para a Fantasia e o Romance Histórico. Em termos de publicações, tem vários contos espalhados entre Portugal e Brasil - já a escrita, a maioria fica-se pela gaveta.
Marcelina G. Leandro: Será que nos queres falar um pouco de ti?
Inês Montenegro: Querer, querer… Posso colocar a cópia do meu CC em vez da resposta? Não?
Oh, well… Nasci no Porto, fui criada em Lamego, e voltei à “Inbicta” para
estudar já vão uns sete anos. Aparentemente gosto muito de estudar, desde que
sejam matérias diversas. Tenho a sorte de uma família que não só me passou
dois grandes gostos, como forneceu e fornece os meios para os aproveitar: ler
e viajar. Também me deram um nome comprido que dói, é divertidíssimo ver
a cara das pessoas quando tenho preencher formulários com os apelidos todos.
Oh, e não se pode falar de mim sem mencionar chocolate, mitologia greco-
romana e Harry Potter. A personalidade fica ao vosso critério.
MGL: Licenciaste-te em Direito e decidiste inscrever-te em Línguas,
Literaturas e Culturas, a escrita teve alguma influência nesta decisão?


MGL: Tens tido bastante sucesso em concursos no Brasil, onde foste
seleccionada para várias antologias. E em Portugal, consegues a mesma
percentagem de publicações, visto também haver menos antologias?

MGL: Qual será a fase seguinte? Acabar licenciatura, escrever um livro?

MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar
aqui algum contacto?
IM: Se houver alguma coisa importante de mencionar, só me lembrarei
quando a entrevista estiver publicada – é assim que funcionam os
meus genes memoriais (obrigada, herança familiar!). Como contacto
fica a conta no Goodreads, ou o blog.
Se os quiserem usar para combinar envio de chocolates ou transferências
bancárias, seria uma pessoa feliz (bem como uma habitante de outra
dimensão, provavelmente). Se, pelo contrário, pretendem espalhar pozinhos
de spam, tenho um exército de macacos alados à espera das minhas ordens.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Passatempo
Está a decorrer um passatempo de uma Fénix nº 1 no blog Morrighan, a quem agradecemos desde já a disponibilidade para o mesmo. Para se habilitarem a ganhá-lo basta responderem correctamente às perguntas do formulário com as seguintes regras:
- O Passatempo termina às 23h59 do dia 21 de Março
- Só será aceite uma participação por pessoa
- Só serão aceites participações de Portugal
Boa sorte.
terça-feira, 12 de março de 2013
Divulgação - Ricardo Dias
Ricardo Dias começou a consumir oxigénio e outros recursos naturais em 1 de Setembro de 1978, e desde então não parou de o fazer. Reza a lenda que a sua primeira palavra foi “zero”, o que augurava coisas estranhas. Frequentou, contrariado, a escola, durante doze anos, apenas para descobrir que no ano em que ingressava no ensino superior não havia vagas no curso de assassino profissional. Assim, optou por Medicina, onde se mantém activo. Especializou-se em Medicina Legal mas o único zombie que viu até hoje foi o seu reflexo no espelho da casa de banho pela manhã. Ambiciona que a primeira palavra do seu filho seja “livro”.
Marcelina Gama Leandro: Queres-nos falar rapidamente um pouco de ti?

MGL: Como estreante por estas andanças das publicações, como surgiu a ideia de submeter à Fénix o teu conto e como correu esta experiência?
RD: Bem, isso aconteceu mais por acaso do que outra coisa… Fui apresentado ao Álvaro por um conhecido comum nosso (o Vasco, na Mundo Fantasma), que de repente me indigitou (se bem me lembro, apontou mesmo o dedo) a dizer que eu escrevia umas coisas. Sendo naturalmente tímido, tentei esconder-me atrás de um balcão de revistas, mas já estava exposto.
Na altura estavam ainda a recolher material para a publicação e o Álvaro sugeriu que eu desse uma olhadela ao site da Fénix e se estivesse interessado, enviasse algum conto para apreciação. Escolhi um dos meus favoritos, naturalmente, e enviei. E como gostaram, bem, suponho que se pode dizer que a experiência correu bastante bem.
MGL: Para além da escrita, o desenho é outro dos teus prazeres, qual a importância que lhes dás no teu dia-a-dia.

MGL: Tive já o prazer de ler mais contos teus, que desde já posso dizer que gostei imenso, mas fiquei intrigada, qual a inspiração para estes? Em algum ponto a tua experiencia profissional tem influência no que escreves?
RD: A minha inspiração, em geral, deriva da minha imaginação hiperactiva. A minha imaginação parece a do Calvin, no Calvin & Hobbes ou a do J.D. na série Scrubs. Se não tiver algo em que concentrar, lá está ela a tentar manifestar-se. Para além disso, foi sempre alimentada com dieta rica em livros, filmes, banda desenhada, jogos e afins. Com um regime desses, os elementos estão todos lá, e volta e meia encaixam-se em formas engraçadas. Como foi o caso desses contos de que falas.
Se quiseres que seja mais concreto, no caso de “Um Dia de Trabalho”, sempre gostei da guerra eterna entre o Paraíso e o Inferno, especialmente de tudo o que diz respeito a demónios. Quanto aos conceitos finais, lembro-me de uma história que vi numa curta-metragem, há muitos anos, baseada numa história contada por uma criança, em que Deus e o Diabo se reuniam ao fim do dia, num escritório, de fato e gravata, para fazer o balanço das suas actividades diárias. Acho o conceito delicioso, e creio que me ajudou a definir o tom da história.
Normalmente, não diria que a minha experiência profissional influencia a minha escrita de um modo tão significativo como as toneladas de coisas que leio, vejo ou jogo.
MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar aqui algum contacto?
RD: Vou deixar o meu apelo: parem de ler isto e escrevam, desenhem, vão criar qualquer coisa! Nem que seja comprar uma peça no IKEA e montá-la à vossa vontade ignorando as instruções! Puxem pela imaginação, é o que faz de nós quem somos.
Quem me quiser contactar (nem que seja apenas para me chamar “palerma”), pode fazê-lo através do mail
(c) todos os desenhos são da autoria de Ricardo Dias.
domingo, 10 de março de 2013
Divulgação - Ana C. Nunes
Ana C. Nunes escreve maioritariamente romances, mas também muitos contos e algumas Bandas Desenhadas. Escreve, fantasia e ficção científica, embora por vezes se aventure também na ficção contemporânea. Em 2006-2007 escreveu o guião para a BD “Que Sorte a minha” (Jornal Barcelos Popular); em inícios de 2013 publicou um conto na antologia “Lisboa no Ano 2000” (Saída de Emergência) e irá publicar o seu romance “Angel Gabriel – Pacto de Sangue”, e um conto na antologia “Erótica Fantástica – Volume 2” (Editora Draco). Mantém, desde 2008, o blog: http://capala.wordpress.com e desde 2009 o blog de opiniões literárias: http://florestadelivros.blogspot.com/
Marcelina G. Leandro: Será que nos queres falar um pouco de ti?
Ana C. Nunes: Nascida na cidade do galo, em 1983, cresci no meio de muita banda desenhada, mas foi apenas aos 13 anos que senti o apelo do desenho e, 1 ano mais tarde, o da escrita. Costumo dizer que tudo começou por rivalidade, e é bem verdade. Tinha uma colega de turma que era boa a desenho e escrevia ficção, e eu queria ser melhor que ela, por isso fui entretendo as minhas veias literárias e desenhistas, até que não podia mais parar. Desde então passei por várias fases artísticas: primeiro foram as histórias ilustradas, depois a banda desenhada, até que o bichinho da escrita tomou o pódio e por lá ficou. Continuo a gostar de BD e ilustração, mas a escrita está acima de tudo isso.

ACN: O título definitivo é "Angel Gabriel - Pacto de Sangue". O livro está praticamente pronto, faltando limar-lhe umas arestas em alguns capítulos extras. Como estou a trabalhar também na tradução para inglês, isso está a atrasar um pouco o processo, mas é minha intenção lançar a versão portuguesa antes do fim do mês de Março (2013). Esta história nasceu em 2005, quando três personagens surgiram no papel, sem pré-aviso. Eram estas: Angel, Gabriel e Davet (os dois primeiros são protagonistas). A partir destas personagens, surgiu a história, mas só em 2008 começaria a escrever o romance e desde então reescrevi e revi várias vezes o romance, até chegar a uma versão que me agradasse.
Quanto às expectativas, sinceramente não espero grande coisa. Bem sei que ao não ser lançada por uma editora, corro o risco do anonimato. No entanto prefiro ter o livro em ebook, disponível para quem quiser, ler, do que tê-lo parado, a ganhar pó, numa gaveta qualquer. Não fazia sentido, já que acredito que é uma história que vale a pena ser contada.
MGL: Tens também vários contos publicados em antologias. Qual a tua experiência com essa faceta dos concursos e da publicação em antologias?

MGL: Para alem da escrita tens outro talento, o desenho, neste número dás cor a um dos trabalhos da Ana C. Silva, e tens vários outros projectos com capas tuas, queres falar um pouco desse teu lado? O desenho complementa a escrita?

MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar aqui algum contacto?
ACN: Para a Fénix 2, o desafio era escrever um micro-conto, cujo tema fosse livros. Como amante de literatura, queria escrever mais, aprofundar melhor a história; no entanto o micro-conto, além de um desafio estimulante, obriga também a um esforço adicional para que seja sucinto. Foi uma experiência muito curiosa, e agradeço-te o feedback que me permitiu melhorá-lo. Os livros são sempre uma grande fonte de inspiração para os escritores e é sempre bom recordá-lo.
Se estiverem curiosos sobre os meus trabalhos/livros, podem visitar o meu blog: http://capala.wordpress.com/ ou a minha página de facebook: https://www.facebook.com/anacnunesauthor . Encontrarão informações sobre os meus livros e alguns contos grátis.
Leiam muito!
Subscrever:
Mensagens (Atom)