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terça-feira, 4 de março de 2014
A capa e a contra capa
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Fénix #4,
Inês Montenegro,
João Rogaciano,
Júlia Pinheiro,
Manuel Mendonça,
Nuno Almeida,
Raquel da Cal,
Rui Bastos,
Samir Karimo,
Vitor Frazão
Selecção Autores Fénix Carnaval
Os autores seleccionados para esta antologia são:
Ana Luiz
Diana Sousa
Inês Montenegro
João Rogaciano
Júlia Pinheiro
Manuel Mendonça
Nuno Almeida
Raquel da Cal
Rui Bastos
Samir Karimo
Vitor Frazão
Desta vez o número de contos submetidos foi bem inferior ao que recebemos para as anteriores antologias e consequentemente uma menor quantidade de trabalhos publicados. Não sabemos se por o tema ser pouco querido, se por ser "estranho", difícil ou pouco adequado aos géneros que as antologias Fénix acolhem. Assim a antologia apenas será publicada em formato digital no próximo domingo e a versão impressa terá o "formato ace double" o que implica a edição em papel das antologias de Carnaval e Páscoa, de forma a tornar exequível a mesma e a também a valorizar o excelente trabalho dos ilustradores que generosamente ilustraram e conceberam as capas.
Os nossos parabéns aos autores seleccionados e aos que não o foram que não desistam e continuem a escrever.
Mais uma vez o nosso agradecimento aos ilustradores.
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Vitor Frazão
sexta-feira, 8 de março de 2013
Divulgação - Vitor Frazão
Vítor Frazão, arqueólogo, nascido a 16 de Junho de 1985, na Caldas da Rainha. Autor do livro “Crónicas Obscuras – A Vingança do Lobo” e vários contos de dark fantasy. Para mais informação sobre as obras do autor podem consultar a página do Goodreads.
Na Fénix nº 2, Vitor Frazão participa com um conto curto na temática Livros, "Mundos em Mundos".
Marcelina Gama Leandro: Queres-nos falar rapidamente um pouco de ti?
Vitor Frazão: 16 de Junho de 1985, em pleno Bloomsday, às 13h38, nasceu uma bola de cabelo que mais tarde recebeu a denominação de Vitor Frazão. No dia seguinte foi lançado o Discovery Channel. Coincidência? É possível.
Esta é aquela parte em que digo que escrevo desde pequenino? Sorry, não é verdade e se fosse provavelmente não seria grande motivo de orgulho.
Pouco para dizer. Fui criado em São Martinho do Porto, onde de uma criança que via demasiada televisão me tornei num adulto que lê demais (pelo menos é o que me dizem, a mim parece sempre pouco). Ganho a vida como arqueólogo, ou seja, a maior parte do tempo estou nesse “belo” mundo de acompanhamento de obras, onde entre aprender uma lista infindável de piropos e evitar olhar para regos tento arranjar uns trocos para as Finanças terem o que palmar.

VF: Meti-me na escrita de um modo muito ingénuo e acabei por ser vítima dos tubarões que hoje sei que povoam o meio, alimentando-se dos sonhos alheios. Aprendi a lição, embora provavelmente precise de anos para livrar-me do estigma desse erro inicial, se o conseguir de todo. Evolui desde então e espero continuar a fazê-lo até morrer ou ficar sem narrativas para contar, o que vier primeiro. Não me iludo, ainda há muitas arestas a limar.
MGL: Persegues o teu sonho, "Viver do que escrevo", quando é que desejo por ser escritor começou e quão perto achas que estás? Em Portugal achas possível alcançares tal desejo?
VF: A minha situação mudou um pouco desde que verbalizei esse sonho pela última vez. Escritor quererei sempre, mas a ideia de viver disso foi enterrada a partir do momento em que se tornou prejudicial à própria escrita. Durante a perseguição desse sonho acabei por dar por mim a gastar menos tempo a aperfeiçoar a escrita e mais a tentar criar uma “fanbase” através da blogosfera e afins. A partir daí deixou de fazer sentido para mim. Afinal, o sonho de viver do que escrevo nasceu do desejo de poder dedicar-me em exclusivo a criar narrativas, gastar o pouco tempo que tenho para escrever noutra coisa é ridículo. Além de parecer que quero construir um arranha-céus a partir da agulha em vez das fundações.
Se acho possível viver de escrever em Portugal? Acho. Não é fácil, mas há quem o faça.
Acho possível no meu caso? Suponho que uma parte de mim ainda quer acreditar nessa possibilidade… Contudo, neste momento, prefiro pensar assim: escrever é a prioridade, tudo o resto secundário.

MGL: Onde é que podemos ver mais o teu trabalho representado?
MGL: Queres referir algo que te pareça importante mencionar e deixar aqui algum contacto?
VF: Free Tibet! Não? Ok, é melhor não. Não quero chatear os nossos futuros overlords.
Jovem escritores, não sejam parvos! Sei que o desejo de publicar é grande, mas pensem antes de agir e tenham cuidado. Acreditem os erros pagam-se caro e não falo apenas de “graveto”. Pagar para escrever não é, nem deve ser considerada a regra.
Contactos. Embora o blog “Crónicas Obscuras” esteja suspenso, continua a ter por lá mais de 400 posts sobre o universo literário a que pertence “A Vingança do Lobo” e a grande maioria dos meus contos. Senão podem sempre dar um saltinho a “Fantasy & Co.” e comentar o que publicamos por lá. Aproveito também para dizer que Hugin e Munin, os protagonistas de “Mundos em mundos” aparecerão em contos por lá. Se gostarem deles, venham visitá-los e aproveitem para dizer se estão interessados em ver mais da dupla.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Fénix nº1 por Vitor Frazão
Embora compreenda a relevância de uma publicação desta natureza ter variedade e por muito que aprenda nos artigos e entrevistas (sendo inegável que o faço), repito o que já disse em opiniões sobre suportes do mesmo género: leio-os pelos contos. Nesta publicação existem quatro, nomeadamente:
“O Navio de Teseu” por Carlos Silva, onde experienciamos a angústia de um robot senciente sozinho em Marte, que se vê a braços com um dilema. 3,6 Estrelas.
“Natal em Little Town” por João Ventura, uma narrativa sobre o perpétuo conflito entre tradição e mudança (estado a última, neste caso, emersa em padronização), num futuro não muito distante. 3 Estrelas.
“O Factor Genético” por Romeu de Melo. Reduzidos a uma espécie em vias de extinção em cativeiros, os humanos são estudados por uma cultura alienígena com a qual possuem uma certa afinidade, sendo este ambiente externo utilizado pelo autor para analisar e criticar os actos da Humanidade. 3,8 Estrelas
“Floresta de Homens” por Valquer Marques, aborda diversos temas como crio-preservação, religião, e perda de inocência, exposto no ambiente banal do quotidiano de uma família. 2,5 Estrelas.
Adorei a capa e a contracapa por Hauke Vagt; a nível pessoa gostei muito do conto de Carlos Silva; intelectualmente adorei o de Romeu de Melo; não gostei da “lição” no de João Ventura, mas valorizo o modo como ela foi exposta e acho que o de Valquer Marques poderá ser utilizado para explicar certos princípios a um público mais jovem, contudo, não gostei da interacção familiar.
Crítica de Vitor Frazão
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